Quando meus medos me abandonaram,
minha alma descalça pisou cacos de saudade
e meus pés feridos sangraram angústias inúteis.
Foi então que a vida me encontrou.
Devolvi a capa de sonhos,
o par de óculos azuis, os anéis, as alianças,
as luvas que guardaram afagos...
Vencidos os moinhos de vento,
despi a armadura enferrujada,
prendi Rocinante à linha do horizonte
e parti.
(Henriette Effenberger)
2 comentários:
Este poema foi bem premiado, com merecimento __ É lindo DEMAIS!
Parabéns, Henriette! :)
Lindo demais mesmo!!!
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