De flores e anjos
Nem tudo são flores,
há céu e chão,
fome e pão,
sim e não,
e dores, males no mundo
a cultivar o próprio umbigo.
Mas além surge um alguém
que faz sol e que dá flor,
e recolhe a chuva densa
que inundava nosso colo.
Que seca o sal desse solo,
tosa, livra-nos de espinhos,
e reconstrói o jardim.
É amigo se for assim,
quando tudo são novas flores,
é anjo, é canção, é querubim.
Cris Dakinis
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