Foto: Cris Dakinis
Herança materna,
seus cabelos de noite luzidia
escapam pelas beiras do lenço de seda púrpura,
presente de um jovem aos dezesseis.
Os brincos de pérolas brancas do primeiro rito
dormem no antigo porta-joias
com foto de mãe e filha na tampa.
Suas mãos se aquecem
para massagear o corpo com óleo de capim-limão e baunilha,
receita doce da avó...
Ela adentra a banheira morna e imensa,
legado do segundo marido,
e segundo ele, uma intensa prova de amor.
Enfim, ela despe seu roupão de banho nos braços do amado
que celebra seus setenta e cinco anos...
Ela assopra as velas aromáticas,
e eles contam os amores da vida nas chamas acesas...
*Cris Dakinis
(Classificação para o Concurso Literário da UNISO, Universidade de Sorocaba 2018, com o poema Amores)
Plágio é crime. Respeite os direitos autorais, mencionando os créditos de autoria.
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2 comentários:
Ah, eu também tenho uns bibelôs de amores assim, falta um poema... rs
Beijos
Que ótimo! Rsrs, pois eu aguardo ansiosa para ler o seu ;)
Beijos grandes e grata pela nova visita!
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